
BEXIGA CAÍDA: COMO TRATAR?
A cistocele, ou bexiga caída, ainda é um tabu entre a população feminina. No entanto, os sintomas da bexiga caída são bem desagradáveis e podem prejudicar até mesmo a vida sexual das mulheres.
Saiba mais sobre os sintomas
A bexiga caída é um problema que atinge diferentes perfis de pacientes, sendo sua maior incidência em mulheres com mais de 40 anos de idade. Essa doença faz com que não só a bexiga, mas todos os órgãos pélvicos percam sua sustentação, gerando um abaulamento na vagina.
Além de desconforto, os sintomas da bexiga caída proporcionam a sensação de “bola na vagina”, repercutindo na qualidade de vida e no impacto social, fazendo com que a mulher se sinta constrangida, diminuída de interações sociais e atividades físicas, levando-a ao isolamento.
O termo médico para bexiga caída é cistocele, e esta pode ser classificada em 3 graus. O grau 1 é o mais leve, e acontece quando a bexiga desce na vagina. O grau 2 acontece quando a bexiga quase cai na abertura vaginal. Já o grau 3 ocorre quando a bexiga sobressai da abertura vaginal.
Outros sintomas comuns entre as pacientes que apresentam bexiga caída são:
- Incontinência urinária ocasionada por certos movimentos e ações como tosse, risada e espirros;
- Dificuldade de esvaziar a bexiga por completo;
- Inchaço ocasional na vagina;
- Sensação de pressão na vagina;
- Dor na coluna lombar;
- Perda de urina durante a relação sexual;
- Dor vaginal durante a relação sexual;
- Dor no baixo ventre;
- Infecção da bexiga, que pode acontecer com maior recorrência;
- Depressão, perda de autoestima e menor (ou ausência) de atividade sexual e social, por causa dos sintomas listados.
Por uma questão de falta de conhecimento, muitas mulheres acreditam que são portadoras de uma condição rara e, assim, não procuram ajuda profissional para o tratamento. A bexiga caída pode provocar vários danos à saúde, por isso é importante que a paciente saiba da relevância do tratamento médico.
Como tratar?
O tratamento para a bexiga caída sempre acontecerá de acordo com a gravidade do quadro.
Os sintomas moderados podem ser resolvidos com exercícios fisioterápicos, que ajudam a fortalecer a musculatura pélvica. A alteração de hábitos pode ser funcional em casos menos graves.
Já os casos mais graves podem demandar tratamento cirúrgico, procedimento que recolocará os órgãos em suas posições adequadas.